O bitcoin, a maior e mais conhecida criptomoeda, voltou a atingir sua marca histórica, superando pela primeira vez a casa dos US$98 mil, mantendo-se acima dos US$90 mil em sua cotação mais recente. A ascensão do preço, que se intensificou nos últimos meses, é atribuída a diversos fatores, incluindo o cenário político nos Estados Unidos e mudanças no ambiente regulatório. Com uma expectativa de crescimento crescente e um cenário econômico que favorece as criptos, surge a dúvida: é a hora de investir?
Desde o início do ano, o Bitcoin tem mostrado força, quebrando recordes importantes. Em março, a moeda ultrapassou pela primeira vez a marca dos US$ 70 mil, e com a aprovação dos primeiros fundos de bitcoin negociados em bolsa pela Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA, a moeda viu uma valorização ainda mais expressiva. O que muitos atribuem à maior confiança do mercado, agora mais receptivo às criptos.
O recente impulso, no entanto, é ainda mais forte após a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA. A vitória do ex-presidente gerou otimismo entre investidores, que acreditam em um futuro mais favorável para as criptos sob sua administração. Os entusiastas do bitcoin estão confiantes de que o cenário regulatório pode melhorar, o que impulsionaria ainda mais o preço do ativo.
Porém, como o bitcoin é uma moeda volátil, o valor da criptomoeda pode sofrer variações acentuadas de curto a longo prazo. Para investidores que já estão familiarizados com as idiossincrasias do mercado cripto, o aumento de preço é visto como uma oportunidade de aumentar a exposição ao ativo. No entanto, para quem está começando a considerar o Bitcoin como uma opção de investimento, é essencial entender os riscos envolvidos.
Em termos de como o bitcoin se comporta no mercado financeiro, é importante notar que ele não é avaliado como um ativo tradicional, baseado em resultados financeiros tangíveis de uma empresa ou no valor de um recurso natural.
Sua valorização é impulsionada principalmente pela oferta e demanda no mercado, o que o torna uma reserva de valor, mas também um ativo de risco elevado. Isso significa que o preço do bitcoin pode flutuar drasticamente, como foi o caso entre 2021 e 2022, quando a moeda viu uma queda de 75% em seu valor.
Para quem ainda deseja se expor ao bitcoin, mas sem enfrentar os riscos de uma compra direta, os ETFs de Bitcoin regulamentados pela SEC têm se mostrado uma opção mais segura e menos complexa. A compra de bitcoin por meio de ETFs permite ao investidor aproveitar a valorização da moeda sem se preocupar com a custódia e segurança da criptomoeda.
Apesar de todas as incertezas, a previsão do bitcoin para o futuro é positiva, com muitos acreditando que ele continuará a se valorizar, principalmente à medida que o mercado se ajusta a um novo ambiente regulatório e mais investidores entram no espaço. No entanto, como em qualquer investimento, a regra de ouro é o equilíbrio entre risco e retorno. Se você está pensando em investir em bitcoin, o momento pode ser favorável, mas sempre com cautela e a consciência de que a volatilidade e os riscos são componentes inevitáveis nesse mercado.